A “Pesquisa Brasileira de Mídia 2015”, divulgada no final de dezembro pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), expõe os hábitos dos brasileiros em relação ao consumo de programas de televisão, rádios, internet, jornais, revistas, além de veículos públicos e estatais.
Eu quis abordar este assunto aqui no blog porque, ao que parece, trata-se do maior estudo sobre hábitos de consumo de informação feito no Brasil. Ele traz dados que são extremamente importantes para donos de lojas virtuais e profissionais de agências de e-commerce.
Eis algumas informações que filtrei previamente para você refletir comigo:
• Mais tempo na internet: os brasileiros passam mais tempo conectados à internet do que em frente aos televisores. Em média, eles permanecem 4h59min diários, nos dias úteis da semana, na web e 4h31min assistindo TV. Nos finais de semana, a média é de 4h24min contra 4h14 min respectivamente. Aqui, quero frisar, a mesma pesquisa feita um ano antes demonstrava que os usuários de internet passavam apenas 3h39min conectados durante a semana e 3h43min nos finais de semana;
• Mais intensidade no uso da internet: em 2014, 26% dos brasileiros acessava a web todos os dias. Já em 2015, este percentual passou a ser de 37%;
• Escolaridade influencia no uso da internet: só 5% das pessoas entrevistadas com até a 4ª série concluída acessa a internet e o faz apenas 3h22min por dia. Enquanto isso, 72% dos entrevistados com ensino superior usa a web 5h41min diariamente;
• Idade influencia no uso da internet: só 4% das pessoas entrevistadas com 65 ou mais anos acessa a web e o faz por 2h53min ao dia. Em contrapartida, 65% dos jovens entre 16 e 25 anos conectam-se todos os dias por um período de 5h51min.
Então, penso que, com base nestes números, nós (digo os profissionais de agências de Marketing Digital e gerentes de lojas virtuais) precisamos criar conteúdo publicitário como links patrocinados para e-commerce, e-mails marketings e designs para e-commerces capazes de atingir e conquistar tanto o público de maior quanto o de menor audiência na internet.
Enquanto refletimos sobre isso, não vamos deixar de baixar, portanto, a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2015”, conferi-la na íntegra e coletar outros dados como os que se referem ao uso de tecnologias móveis e redes sociais, por exemplo, que poderemos combinar com outras pesquisas para criar personas de marketing (arquétipos de compradores) cada vez mais precisas.
