O termo “taxação alfandegária”, que se refere ao imposto sobre a importação ou exportação de produtos, soa como um ruído nos ouvidos sobretudo dos consumidores brasileiros. Ainda mais quando a este termo se acrescenta a palavra “aumento”. É algo que certamente pode provocar uma redução nas compras internacionais. Talvez isso esteja acontecendo agora mesmo. Seja como for, isso seria bom ou ruim para você que é dono de loja virtual no Brasil? Continue lendo e descubra!
O AUMENTO DA TAXAÇÃO ALFANDEGÁRIA NO BRASIL
Recentemente, o governo federal promulgou as novas regras de tributação para produtos importados. Essas novas regras geraram um aumento nos custos de compras de produtos provenientes de marketplaces internacionais como o Aliexpress, Shopee e Shein, por exemplo. Com isso, os consumidores brasileiros passaram a ter maiores dificuldades para comprar nessas lojas.
Para você ter uma ideia, em 2024, de acordo com o estudo E-commerce Trends, da Octadesk em parceria com a Opinion Box, 43% dos consumidores tupiniquins já desistiram de fazer uma compra em algum site internacional logo depois de se depararem com a taxação alfandegária. Não há uma base de comparação com 2023, mas mesmo assim este parece ser um número de desistências bastante alto.
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Isso nos leva a pensar que, se os consumidores estão comprando menos no mercado internacional, então os lojistas virtuais como você, que atuam no e-commerce nacional, podem ter mais espaço para crescer. Bem, não é bem assim. Na verdade, isso depende muito do tamanho do seu e-commerce. Confira o próximo tópico deste artigo para saber mais!
TAXAÇÃO ALFANDEGÁRIA DIVIDE OPINIÕES NO E-COMMERCE
Entre os donos de e-commerces brasileiros as opiniões parecem estar divididas. Boa parte dos grandes varejistas considera que, apesar do recente aumento, os impostos sobre produtos importados ainda são mais vantajosos para os marketplaces internacionais. Para esta ala do e-commerce, o ideal seria que a carga tributária internacional para importados aumentasse ainda mais para, dessa maneira, se equiparar à nacional, trazendo mais consumidores para o mercado interno e favorecendo a competitividade.
Enquanto isso, principalmente os pequenos empresários do e-commerce brasileiro se manifestam contrários ao aumento da tributação de importação. Para estes, que muitas vezes se manifestam a partir do Youtube, as taxas alfandegárias já eram absurdas, ficaram piores depois das novas regras do governo federal e, além disso, tendem a piorar ainda mais.
- Assim que puder leia também: “Remessa Conforme: o que é e qual seu impacto no e-commerce?“
Esses pequenos empresários compram produtos em marketplaces chineses e, depois, os vendem em lojas online no Brasil. No caso deles, o aumento dos impostos de importação não gera competitividade, mas aumento nos custos, burocracia, redução da margem de lucro e dificuldades no planejamento financeiro.
Existe, portanto, um cabo de guerra entre os pequenos e os grandes comerciantes brasileiros, sobretudo no setor de comércio eletrônico quando o assunto é taxação alfandegária. Enquanto grandes varejistas querem um imposto maior, pequenas empresas podem até falir por conta disso. Continue lendo!
SOLUÇÕES QUE PODEM FUNCIONAR PARA E-COMMERCES DE PEQUENO PORTE
Para e-commerces de pequeno porte, que podem vir a sofrer com o aumento da taxação alfandegária sobre produtos importados, existem algumas soluções que podem funcionar em alguns casos. Entre essas soluções podemos citar, por exemplo:
- Buscar fornecedores locais ao invés de depender apenas de fornecedores internacionais;
- Renegociar contratos com fornecedores internacionais visando obter descontos;
- Investir em inovação e tecnologia para, desse modo, expandir a base de clientes e crescer.
No que diz respeito ao investimento em tecnologias leve em consideração, por exemplo, utilizar uma plataforma de Inbound de Marketing como a RD Station, por exemplo, ou até mesmo realizar o redesign da sua loja virtual usando um CMS headless como o deco.cx para aumentar a velocidade de carregamento das páginas e melhorar a experiência do consumidor.
