P-commerce é a abreviatura para Comércio Participativo, o qual tem como premissa a participação dos consumidores no contexto da produção dos produtos. É o contrário do que acontecia, por exemplo, nos primórdios da Ford, quando imperava a frase “o cliente pode escolher qualquer cor, desde que seja preta”, dita por Henry Ford na oportunidade em que optava por reduzir os custos de seu empreendimento limitando as escolhas dos compradores.
No contexto do P-Commerce, o comprador pode interferir em ao menos três etapas, são elas:
1. Na elaboração do Design do produto, o que inclui o formato e as cores;
2. Na seleção ou escolha de detalhes para um produto;
3. No financiamento da elaboração e fabricação de um produto.
A interferência do consumidor na elaboração, na seleção e no financiamento de um produto ou serviço ocorre por meio da internet, via sites de arrecadação, redes sociais, blogs e-commerce e lojas virtuais.
O site e-commerce NikeId, por exemplo, possibilita que os consumidores possam personalizar os materiais e as cores de determinados tênis, sapatos e chuteiras e, em alguns casos, até escrever um nome, uma palavra ou frase no produto.
Os lojistas virtuais que queiram aderir ao P-commerce precisam contar com uma tecnologia que permita o oferecimento de escolhas e personalizações aos clientes. A plataforma Vtex, por sua vez, permite a criação de lojas virtuais desse tipo.
Ao oferecer muito mais do que a venda passiva, o P-commerce envolve os consumidores de forma intensa, o que pode gerar maior fidelização em longo prazo e mais lucros para o dono do e-commerce no final do mês.
